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Hiperdia acompanha diabéticos e hipertensos

Servidores diabéticos, hipertensos e com problemas de obesidade, do Poder Judiciário, recebem acompanhamento e cuidados especiais da equipe multidisciplinar de saúde do Tribunal de Justiça. A servidora Jussara da Silva Cezar Titon tem sobrepeso e é hipertensa. A sua hipertensão foi causada por uma disfunção renal, que se tornou uma complicação da doença lúpus, enfermidade que produz anticorpos que não agem na defesa do organismo, ao contrário, ataca os órgãos e tecidos.
 
Em dois meses recebendo orientação nutricional e tomando os remédios sob orientação da equipe médica do Hiperdia, Jussara conseguiu diminuir o peso e estabilizar a pressão. “Fiz uma readequação na alimentação e tive uma melhora na função gastrointestinal”, salienta.
 
Já a servidora Sheila da Silva Figueiredo tem início de diabetes e triglicérides alterada, ou seja, gordura no sangue. Depois que começou a participar do Hiperdia, Sheila também passou a ter uma alimentação mais saudável e equilibrada e a controlar o peso. Ela conta que não tinha costume de tomar café da manhã, agora consome granola, alimentos integrais e capricha nas saladas. “Este acompanhamento está sendo muito interessante. O que mais me preocupa é a minha alimentação, porque eu quero estar bem”, destaca.
 
O Hiperdia é uma iniciativa do Programa Bem Viver, vinculado ao Departamento de Recursos Humanos do Tribunal de Justiça. Ele é composto por uma equipe formada por psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e enfermeiros que acompanha e orienta de perto os servidores com estresse elevado e com fatores de risco para desenvolver doenças cardiovasculares.
 
São inseridos no programa servidores diabéticos, hipertensos e com sobrepeso. Na segunda edição do programa, 22 servidores do Fórum de Várzea Grande são atendidos. A maioria tem duas ou três doenças crônicas associadas e grau médio ou alto de estresse. “O objetivo é promover mudança do estilo de vida dos servidores para terem qualidade de vida. Buscamos ensiná-los a conviver com a doença e prolongar a vida dessas pessoas”, esclarece a coordenadora do Hiperdia, Sônia Pace.
 
Nesta semana, eles foram contemplados com uma palestra sobre depressão. O palestrante, cardiologista Leonardo Dotta, explica que as doenças crônicas podem levar à depressão se não forem tratadas e ocasionar alguma incapacitação. Vale ressaltar que a diabetes pode levar à cegueira, amputação de membros porque afeta a circulação do sangue, insuficiência renal e infarto cardiovascular. “Essa é uma doença traiçoeira. De uma hora para outra ela pode se instalar e se agravar. A pessoa pode dormir bem e acordar cega”, alerta Sônia Pace.
 
Glaucia Colognesi
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
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