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Dia Nacional de Combate e Prevenção à HANSENÍASE

O dia 30 de Janeiro foi instituído pelo Ministério da Saúde (MS) como o Dia Nacional de Combate e Prevenção à Hanseníse.
O Programa Bem Viver, que acompanha e baseia suas ações conforme proposto e agendado pelo MS, traz aos servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso informações a respeito dessa doença, acompanhe a matéria abaixo e saiba mais.
 
A Hanseníase é uma doença infecciosa que atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo. Pode variar de 2 a até mais de 10 anos. A hanseníase pode causar deformidades físicas, que podem ser evitadas com o diagnóstico no início da doença e o tratamento imediato.

Sinais e Sintomas
  • Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo com perda ou alteração de sensibilidade.
  • Área de pele seca e com falta de suor.
  • Área da pele com queda de pêlos, especialmente nas sobrancelhas.
  • Área da pele com perda ou ausência de sensibilidade.
  • Sensação de formigamento (Parestesias) ou diminuição da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato. A pessoa se queima ou machuca sem perceber.
  • Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas, inchaço de mãos e pés.
  • Diminuição da força dos músculos das mãos, pés e face devido à inflamação de nervos, que nesses casos podem estar engrossados e doloridos.
  • Úlceras de pernas e pés.
  • Nódulo (caroços) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.
  • Febre, edemas e dor nas juntas.
  • Entupimento, sangramento, ferida e ressecamento do nariz.
  • Ressecamento nos olhos.
  • Mal estar geral, emagrecimento.
Locais com maior predisposição para o surgimento das manchas:
mãos, pés, face, costas, nádegas e pernas.
Importante:
Em alguns casos, a hanseníase pode ocorrer sem manchas.

Transmissão
 
A transmissão se dá por meio de uma pessoa doente que apresenta a forma infectante da doença (multibacilar) e que, estando sem tratamento, elimina o bacilo por meio das vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros), podendo assim infectar outras pessoas suscetíveis.
O bacilo de Hansen tem capacidade de infectar grande número de pessoas, mas poucas pessoas adoecem, porque a maioria apresenta capacidade de defesa do organismo contra o bacilo.
 
A hanseníase não transmite por:
  • Meio de copos, pratos, talheres, portanto não há necessidade de separar utensílios domésticos da pessoa com hanseníase.
  • Assentos, como cadeiras, bancos.
  • Apertos de mão, abraço, beijo e contatos rápidos em transporte coletivos ou serviços de saúde.
  • Picada de inseto.
  • Relação sexual.
  • Aleitamento materno.
  • Doação de sangue.
  • Herança genética ou congênita (gravidez).
Importante!
Assim que a pessoa começa o tratamento deixa de transmitir a doença.
A pessoa com hanseníase não precisa ser afastada do trabalho, nem do convívio familiar.

Período de transmissibilidade:
Enquanto a pessoa não for tratada.
 
Diagnóstico
O diagnóstico da hanseníase é basicamente clínico, baseado nos sinais e sintomas detectados no exame de toda a pele, olhos, palpação dos nervos, avaliação da sensibilidade superficial e da força muscular dos membros superiores e inferiores. Em raros casos será necessário solicitar exames complementares para confirmação diagnóstica.

Tratamento
O tratamento é ambulatorial e GRATUITO, com doses mensais supervisionadas administradas na unidade de saúde e doses auto-administradas no domicílio.
Os medicamentos utilizados consistem na associação de antibióticos, denominados poliquimioterapia (PQT), que são adotados conforme a classificação operacional, sendo:
  • Paucibacilares: rifampicina, dapsona - 6 doses em até 9 meses;
  • Multibacilares: rifampicina, dapsona e clofazimina – 12 doses em até 18 meses.
Prevenção
Apesar de não haver uma forma de prevenção específica, existem medidas que podem evitar as incapacidades e as formas multibacilares, tais como:
  • Diagnóstico precoce.
  • Exame dos contatos intradomiciliares (pessoas que residem ou residiram nos últimos cinco anos com o paciente).
  • Aplicação da BCG.
  • Uso de técnicas de prevenção de incapacidades.
 
Fonte: Ministério da Saúde.
 
 
                                                                      
 
 
Equipe Bem Viver.
Tel.: 3617-3734/ 3617-3166.