O dia 8 de agosto é lembrado como o Dia Nacional de Combate ao Colesterol. Para o cardiologista Herbert Monteiro da Silva, que trabalha no Ambulatório do Tribunal de Justiça, a importância nesse dia é divulgar que existe o colesterol bom e o ruim. “Por meio de exames de sangue a pessoa fica sabendo se está com o colesterol ruim (LDL) alto, procurando tratamento, se prevenindo deter doenças mais graves causadas pelo LDL, como um AVC ou infarto” salienta o cardiologista.
Herbert Silva explica que o colesterol ruim é o poluidor, pois ele pega o colesterol que circula no sangue e leva para afixar nas artérias, entupindo-as. Porém, não é de um dia para o outro. É com o passar do tempo que vêm as conseqüências. “No homem, o fator de risco é acima dos 40 anos, e na mulher, acima dos 65 anos de idade. Porém, pode acontecer antes disso, pois tem o fator genético que também influencia”.
Já o colesterol bom é o faxineiro, porque ele limpa as artérias, diminuindo o colesterol ruim (com práticas de prevenção e remédios). Para aumentar o HDL (colesterol bom) é preciso praticar atividades físicas.
O cardiologista observou que as ações de prevenção do Programa Bem Viver estão tendo ótimos resultados com os servidores. “O ambulatório tem sido freqüentado por servidores que estão mais preocupados com a saúde. Além disso, contamos com uma ótima estrutura de equipamentos e uma equipe formada por diversas especialidades, como nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogas. Além do mais, estamos adquirindo material de urgência, como o eletrocardiograma”, destaca Herbert Monteiro Silva.
O cardiologista observa que hoje em dia a prática de bons hábitos se vê pela longevidade na vida das pessoas. O hábito de fumar está acabando, por exemplo. Para ele, é um ganho enorme. Vários idosos que vão ao seu consultório estão saudáveis.
Para o médico, é muito importante cuidar do coração, pois, segundo ele, é o órgão das emoções. “Tudo na vida o coração responde, é o único órgão que você sente. Se você tem uma emoção, ele bate mais forte. Ele mantém todos os outros órgãos vivos, distribui oxigênio ao sangue e para todos os órgãos. Ele é perfeito, não pode ter falha,” finaliza.
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Maíra Matos
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
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