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Dia Mundial de Combate às Drogas

Dia Mundial de Combate às Drogas
Se o tráfico de drogas continua aumentando, é porque estamos fazendo alguma coisa errada.
 
 
 

Dia Mundial de Combate às Drogas

 

Se o tráfico de drogas continua aumentando, é porque estamos fazendo alguma coisa errada

 

Dia 26 de junho, é o dia internacional de combate às drogas. Combate ao mal que se alastra por todo o planeta e que é a origem de tantos outros males abomináveis pela sociedade, como por exemplo, o tráfico ilícito de entorpecentes.

É sabido que o tráfico de drogas é um crime multifacetário, sendo a origem de vários delitos como roubo, homicídio, latrocínio dentre tantos outros,

 

Pais e educadores precisam estar bem informados sobre os perigos e as consequências das drogas e conversar com os filhos de maneira franca, pois o diálogo é o melhor caminho. A família é o melhor núcleo para se fazer prevenção, como é o maior recurso para o dependente químico. Quando a família não assume o problema ou desiste de ajudar, o dependente químico fica numa situação de grande vulnerabilidade. Perseverar na ajuda e compreender são atitudes fundamentais para a recuperação.

 

Nós pais e educadores não podemos fazer vistas grossas à experimentação na adolescência, pensando ser rebeldia da idade e coisa passageira. Também não podemos minimizar os prejuízos do uso de drogas ditas mais leves ou lícitas, como o álcool, maconha, comprimidos, chás, anabolizantes. Todas são traiçoeiras. Começar o uso de álcool precocemente é preocupante, como é a experimentação da maconha. O jovem tem prejuízos com a memória, concentração e a chamada síndrome antimotivacional, ou seja, a pessoa se torna apática  e tem dificuldades em persistir em alguma tarefa ou estudo. A percepção dos adultos quanto aos riscos do álcool e da maconha é mínima, então deixam a experimentação rolar e quando abrimos olhos o vício está instalado.


A dependência química é uma doença crônica e reincidente, caracterizada pelo consumo compulsivo de drogas. Por isso, é indispensável a ajuda de um profissional competente. Por mais que as drogas sejam atraentes e prazerosas no início, a realidade do vício é bem diferente. O viciado passa por uma experiência terrível de angústia, insegurança e medo. A família sofre tanto quanto ele. Muitas delas são destruídas durante esse processo. O vício pode ser tratado, mas o sucesso desse tratamento depende de uma variedade de fatores.·.

 

As drogas já se tornaram um mal social em todo mundo. No Brasil, os dados são particularmente alarmantes. De acordo com o mais recente estudo apresentado pela ONU, a proporção da população brasileira que consome drogas vem aumentando consideravelmente.

 

A nós povo - pais e educadores - não cabe a tarefa de repressão e punição ao tráfico. A nós cabe a grande tarefa de reestruturar os núcleos familiares de nossa sociedade. Devemos exigir sim que a polícia e a justiça façam a sua parte com mais firmeza e nós faremos a nossa, que não é pequena.


 

As drogas surgiram para curar, e as consequências do abuso estão se tornando a doença mais grave do século 21. Nos dias de hoje, nos chama a atenção e nos preocupa, os jovens começando a usar drogas mais cedo, ainda crianças, e raramente usam uma droga só - eles fazem uso de várias drogas simultaneamente, a começar pelo álcool. E é certo que a intoxicação, os prejuízos e a overdose, como o risco de dependência aumentam. Temos um novo perfil de dependentes nesse século: são mais jovens e poliusuários, isto é, usam várias drogas simultaneamente.


 

No mercado de drogas, nada interessa além do lucro. Nele, o respeito pela vida e pela dignidade humana é conduta desprezível. O mesmo acontece com os drogaditos. Eles não pensam em lucro, mas no dinheiro fácil para poder adquirir a droga, que vai lhes tirar a qualidade de vida e os valores morais. O consumo de drogas leva a infrações, crimes e prisões, e é capaz de destruir qualquer estrutura familiar. Em diversos casos, o drogadito infrator vem de núcleos familiares perfeitamente estruturados. Lares onde o jovem teve oportunidades de estudar e se preparar para uma carreira profissional. Mas essas estruturas familiares acabam quando a droga entra em cena. É muito comum um jovem passar a cometer infrações para comprar entorpecentes. Começam com pequenos furtos em casa e assaltos na vizinhança ou na casa de pais de agimos. Conforme cresce o vício da droga, cresce a mentira e a ousadia da prática criminosa.


 

O Grupo de Amor-Exigente está disponível em suas reuniões para ajudar, orientar, como está disponível para grupos de pais e professores que queiram conversar e questionar sobre essas situações, esses desafios. Com menos preconceito e mais conhecimento sobre a doença da drogadição, sociedade e família participarão do processo de combate às drogas.