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DIA NACIONAL DA MAMOGRAFIA

A mamografia é um tipo específico de radiografia das mamas capaz de revelar a existência de sinais precoces do câncer de mama, antes mesmo que as lesões sejam palpáveis. O exame também pode ajudar a verificar a necessidade de tratamentos intensivos para os tumores e na conservação da mama, caso seja necessária uma cirurgia.
O exame de mamografia é realizado com um mamógrafo (aparelho de raio X), onde a mama é comprimida de forma a oferecer imagens de alta qualidade para um melhor diagnóstico. A compressão das mamas é necessária para que o exame seja efetivo, e o eventual  desconforto que pode gerar é totalmente suportável.
 
DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER DE MAMA PELA MAMOGRAFIA
 
Segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de mama é o segundo mais recorrente e o que mais causa a morte de mulheres no país. A detecção precoce é a chave para o tratamento bem-sucedido e a mamografia é a melhor forma de descobrir o câncer de mama antes que seja detectável pelo exame clínico.
 
O AUTOEXAME NÃO É SUFICIENTE PARA DETECÇÃO DO CÂNCER DE MAMA!
 
Embora o autoexame seja importante, ele não ajuda no diagnóstico precoce da doença. Isso porque um tumor na mama só é detectável no autoexame quando não está mais em estágio inicial.
Além disso, alterações nas mamas também podem ser causadas por outros fatores, como envelhecimento, menopausa, mudanças hormonais durante ciclos menstruais ou por conta da ingestão de pílulas anticoncepcionais, o que pode confundir as mulheres.
Então, caso uma mulher encontre alguma anormalidade nos seus seios, ela deve consultar o médico o mais rápido possível e realizar a mamografia.
 
A IDADE PARA COMEÇAR A FAZER A MAMOGRAFIA:
 
• Entre 35 e 40 anos as mulheres devem realizar o primeiro exame, que servirá de base para avaliar as condições da mama em comparação à exames futuros;
• Dos 40 aos 50 anos a frequência da mamografia deve ser determinada pelo médico, de acordo com as condições da mama da paciente;
• Após os 50 anos é recomendado que a paciente realize o exame anualmente.
 
QUANDO A MAMOGRAFIA NÃO É RECOMENDADA:
 
• Caso a paciente estiver amamentando ou grávida;
• Caso a paciente tenha realizado o exame que teve resultado normal em um prazo menor que 12 meses
• Caso a paciente tenha menos que 35 anos e não fizer parte do grupo de risco para câncer de mama.
 
SAIBA MAIS SOBRE O CÂNCER DE MAMA
 
O câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres, devido à sua alta frequência e, sobretudo pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal. Ele é relativamente raro antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente.
Este tipo de câncer representa nos países ocidentais uma das principais causas de morte em mulheres. As estatísticas indicam o aumento de sua frequência tantos nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes.
No Brasil, o câncer de mama é o que mais causa mortes entre as mulheres. De acordo com as Estimativas de Incidência de Câncer no Brasil para 2006, o câncer de mama será o segundo mais incidente, com 48.930 casos.
 
SINTOMAS
 
Os sintomas do câncer de mama palpável são o nódulo ou tumor no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações ou um aspecto semelhante a casca de uma laranja. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila.
 
FATORES DE RISCO
 
História familiar é um importante fator de risco para o câncer de mama, especialmente se um ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) foram acometidas antes dos 50 anos de idade. Entretanto, o câncer de mama de caráter familiar corresponde a aproximadamente 10% do total de casos de cânceres de mama. A idade constitui um outro importante fator de risco, havendo um aumento rápido da incidência com o aumento da idade.
A menarca precoce (idade da primeira menstruação), a menopausa tardia (instalada após os 50 anos de idade), a ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos e a nuliparidade (não ter tido filhos), constituem também fatores de risco para o câncer de mama.
Ainda é controvertida a associação do uso de contraceptivos orais com o aumento do risco para o câncer de mama, apontando para certos subgrupos de mulheres como as que usaram contraceptivos orais de dosagens elevadas de estrogênio, as que fizeram uso da medicação por longo período e as que usaram anticoncepcional em idade precoce, antes da primeira gravidez.
A ingestão regular de álcool, mesmo que em quantidade moderada, é identificada como fator de risco para o câncer de mama, assim como a exposição a radiações ionizantes em idade inferior a 35 anos.
 
A equipe do Programa Bem Viver está a postos para tirar qualquer dúvida dos servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso!
Para mais informações: 65 3617-3160