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DIA NACIONAL DE COMBATE À HIPERTENSÃO

Hoje é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate a Hipertensão Arterial. Para lembrar a data e alertar a população dos perigos da pressão alta, oBlog da Saúde do Ministério da Saúde explica como prevenir e controlar a doença crônica não transmissível que atinge, em média, 25% da população brasileira, chegando a mais de 50% na terceira idade e a 5% de crianças e adolescentes no Brasil.
Pressão alta é um mal silencioso. A ausência de sintomas atrapalha o diagnóstico e ele, muitas vezes, só é feito quando há complicações. A melhor maneira de descobrir se é hipertenso é aferindo a pressão com regularidade de, no mínimo, uma vez por ano. A hipertensão ocorre quando a pressão arterial está acima do limite considerado normal. Ou seja, quando a máxima está em 120 e a mínima em 80 milímetros de mercúrio, conhecido popularmente como 12 por 8.
A coordenadora-geral de Áreas Técnicas do Ministério da Saúde, Patrícia Sampaio, explica que a doença não tem uma causa única: “Ela tem fatores específicos que podem levar à hipertensão. O sobrepeso e a obesidade, por exemplo, são fatores de risco para a pessoa desenvolver a hipertensão arterial. A ingestão excessiva de sal e o sedentarismo também. E apesar de não ser uma doença genética, se é mais comum na família a pessoa sofre um risco aumentado de ter pressão alta”.
Antônio Arles, 32 anos, descobriu que era hipertenso aos 18 anos quando foi servir ao exército. Durante a realização dos exames necessários para o alistamento, foi diagnosticada a doença crônica. A hipertensão de Antônio é hereditária porque os pais dele também são hipertensos. Ele conta como faz para controlar a doença: “Aqui em casa nós sempre usamos pouco sal, mas diminuímos mais ainda quando eu descobri que era hipertenso também. Faço dieta restritiva de sódio, e não é só diminuindo o sal de cozinha. Diminuo nos produtos industrializados também. Existem refrigerantes, sucos industrializados e coisas que você nem imagina que tenha sódio”.
Antônio não teve a oportunidade de evitar a doença, pois ela se manifestou de maneira hereditária. Entretanto, a hipertensão surge, geralmente, a partir de um estilo de vida não saudável. Para prevenir e controlar a pressão alta é importante que a pessoa pratique atividades físicas regularmente; mantenha o peso ideal, evitando a obesidade; adote uma alimentação saudável diminuindo o sal e as frituras, e aumentando as frutas, legumes e verduras; reduza o consumo de álcool; não fume; evite o estresse. Lembrando que quem tem hipertensão não pode interromper o tratamento e quem não é hipertenso deve aferir a pressão pelo menos uma vez por ano.
Sódio – O sódio regula a quantidade de líquidos que ficam dentro e fora das células. Quando há excesso do nutriente no sangue, ocorre uma alteração no equilíbrio entre esses líquidos sobrecarregando o coração e os rins, situação que pode levar à hipertensão. Ciente disso, o Ministério da Saúde firmou um acordo com a indústria alimentícia que prevê a redução gradual do teor de sódio em 16 categorias de alimentos. A previsão é de que, até 2020, estejam fora das prateleiras mais de 20 mil toneladas de sódio.
 Se o consumo for reduzido para a recomendação diária da Organização Mundial de Saúde (OMS), a ingestão deve ser reduzida para menos de 5g por pessoa diariamente. Estima-se que 1,5 milhão de brasileiros não precisariam de medicação para hipertensão e a expectativa de vida seria aumentada em até quatro anos.
 
A GRAVIDADE DA DOENÇA:
Anualmente, quase trezentas mil pessoas morrem no Brasil de doenças cardiovasculares, mais da metade decorre da pressão alta.
As doenças cardiovasculares são responsáveis pelo maior número de óbitos no Brasil, seguido por mortes por câncer e causas externas (como violência).
A pressão alta é uma doença democrática que não discrimina sexo, faixa social ou idade.
A pressão alta atinge 30% da população adulta brasileira, chegando a mais de 50% na terceira idade e está presente em 5% das crianças e adolescentes no Brasil.
A pressão alta é responsável por 40% dos infartos, 80% dos acidentes vascular cerebral (AVC) e 25% dos casos de insuficiência renal terminal.
A pressão alta é grave, também, por ser uma "inimiga silenciosa", pois muitas vezes o paciente não sente nada. As manifestações mais comuns a ela atribuídas, entre as quais dor de cabeça, cansaço, tonturas, sangramento pelo nariz podem não ter uma relação de causa e efeito com a elevação da pressão arterial.
A pressão alta não tem cura.
 
 A IMPORTÂNCIA DA CONSCIENTIZAÇÃO DO CONTROLE E TRATAMENTO:
 As graves consequências da pressão alta podem ser evitadas, desde que os hipertensos conheçam sua condição e mantenham-se em tratamento.
Em apenas 29% das consultas médicas no Brasil se faz a medição da pressão.
Apenas 23% dos hipertensos controlam corretamente a doença. 36% não fazem controle algum e 41% abandonam o tratamento, após melhora inicial da pressão arterial.
 
 
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