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Semana de Prevenção á Dengue e Febre Chycumgunya

Com a preocupação de manter nossos servidores informados e orientados quanto às questões de saúde o Programa Bem Viver lança neste dia 23 de fevereiro a Semana de Prevenção da Dengue e a Febre Chikungunya.
 
 
DENGUE
 
A dengue é uma doença febril aguda causada por vírus. Seu principal vetor de transmissão é o mosquito Aedes aegypti.
Ela pode ser classificada de acordo com seus sintomas, como Clássica e Hemorrágica.
·        Dengue clássica: é a forma mais leve da doença, sendo muitas vezes confundida com a gripe. Tem início súbito e os sintomas podem durar de cinco a sete dias, apresentando sintomas como febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, entre outros.
·        Dengue hemorrágica: acontece quando a pessoa infectada com dengue sofre alterações na coagulação sanguínea. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte. No geral, a dengue hemorrágica é mais comum quando a pessoa está sendo infectada pela segunda ou terceira vez. Os sintomas iniciais são parecidos com os da dengue clássica, e somente após o terceiro ou quarto dia surgem hemorragias causadas pelo sangramento de pequenos vasos da pele e outros órgãos. Na dengue hemorrágica, ocorre uma queda na pressão arterial do paciente, podendo gerar tonturas e quedas.
·        Síndrome do choque da dengue: é a complicação mais séria da dengue, se caracterizando por uma grande queda ou ausência de pressão arterial, acompanhado de inquietação, palidez e perda de consciência. Uma pessoa que sofreu choque por conta da dengue pode sofrer várias complicações neurológicas e cardiorrespiratórias, além de insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural. Além disso, a síndrome de choque da dengue não tratada pode levar a óbito.
A dengue se subdivide em quatro subtipos, sendo que quando uma pessoa é infectada com um determinado tipo de vírus, cria anticorpos no seu organismo e não irá mais contrair a doença por esse mesmo vírus, mas ainda pode ser infectada pelos outros três tipos. Isso quer dizer que só é possível pegar dengue quatro vezes.
 
 
 
FEBRE CHIKUNGUNYA
 
Em 2014 uma nova doença chamou atenção em nosso País, A Febre Chikungunya. Muitos correlacionam a doença  um subtipo da dengue, porém não é.
A febre Chikungunya surgiu na África e vem avançando pela América do Sul, é uma doença causada por vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti e o Aedes Albopictus os principais vetores.
Seu ciclo de transmissão é mais rápido do que o da dengue, em no máximo sete dias a contar do momento em que foi infectado, o mosquito começa a transmitir o vírus para uma população que não possui anticorpos contra ele. Após 4 á 8 dias da picada do mosquito os sintomas começam aparecer durando de 10 á 15 dias.
Embora os vírus da febre chycungunya e os da dengue tenham características distintas, os sintomas das duas doenças são semelhantes.
Na fase aguda da chykungunya, a febre é alta, aparece de repente e vem acompanhada de dor de cabeça, mialgia (dor muscular), exantema (erupção na pele), conjuntivite e dor nas articulações (poliartrite).
A dor forte nas articulações é o sintoma mais característico da enfermidade, ela pode ser tão forte que chega a impedir os movimentos e pode perdurar por meses depois que a febre vai embora.
 
 
Ao contrário do que acontece com a dengue, não existe uma forma hemorrágica da doença e é raro surgirem complicações graves, embora a artrite possa continuar ativa por muito tempo.
 
Prevenção
 
Para evitar a transmissão do vírus, é fundamental que as pessoas reforcem as ações para a eliminação dos criadouros dos mosquitos.
As medidas são as mesmas para o controle da dengue, ou seja, verificar se a caixa d’ água está bem fechada; não acumular vasilhames no quintal; verificar se as calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos dos vasos de planta, entre outras iniciativas deste tipo.
 
Tratamento
 
Uma vez diagnosticadas por meio de exames, ambas as doenças devem ser tratadas com analgésicos e antitérmicos e hidratação, tanto via oral quando venosa.
É contra indicado o uso de AAS e antiinflamatórios em geral.
Tanto para a dengue quanto para a chikungunya não há vacina nem antiviral específico. Embora a febre de chikungunya não seja uma doença de alta letalidade, ela tem elevada taxa de morbidade associada à artralgia persistente. Em ambas as doenças as crianças, os idosos e aqueles que sofrem de doenças crônicas são mais suscetíveis a complicações.
 
 
 
 
 
Dengue x Febre Chikungunya
 
No caso da dengue, há mais risco da doença evoluir para a forma hemorrágica, com o aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes.
        Na chikungunya, após o período de incubação que é em média de três a sete dias, a fase aguda é caracterizada principalmente por febre de início súbito e surgimento de intensa artralgia. Essa fase dura, em média, até sete dias. Os pacientes geralmente apresentam febre elevada de início abrupto, poliartralgia, dor nas costas, cefaleia e fadiga. Outros sinais na fase aguda da chikungunya são calafrios, conjuntivite, faringite, náusea, diarreia, neurite, dor abdominal e vômito.
 
Dados Estatísticos
 
Dengue
 
Em 2015 foram registrados 67.006 casos notificados de dengue no país até a semana epidemiológica (04/01/15 a 07/02/15). A região Sudeste teve o maior número de casos notificados (38.271 casos; 57,1%) em relação ao total do país, seguida das regiões Centro-Oeste (13.072 casos; 19,5%), Nordeste (6.419 casos; 9,6%), Norte (5.617 casos; 8,4%) e Sul (3.627 casos; 5,4%).
 
Chikungunya
 
Em 2014, foram notificados 3.755 casos suspeitos de febre de chikungunya. Destes, 2.768 foram confirmados, sendo 140 por critério laboratorial e 2.628 por critério clínico-epidemiológico, 479 continuam em investigação e 408 foram descartados. Até a 5ª semana de 2015, foram notificados 771 casos suspeitos de febre de chikungunya.
 
 
 
PROGRAMA BEM VIVER
3617-3160 / 3617-3734